Leia o resumo do Guia e fique por dentro das notícias importantes para quem vai prestar vestibular.
Rússia perdoa 90% da dívida de Cuba
Nesta semana, Vladimir Putin promulgou o acordo que anula 90% da
dívida de Cuba com a extinta União Soviética, seu grande sócio econômico
e diplomático na Guerra Fria. Isso equivale a 31,7 bilhões de dólares.
Putin iria se reunir nesta sexta (11) com Raúl e Fidel Castro em Havana
para falar das relações comerciais entre os dois países, que haviam se
afastado distanciamento com a desintegração da União Soviética, em 1991.
Havia a expectativa da assinatura de contratos no campo da energia e
transporte. Leia mais aqui.
Vacina contra a dengue
A Secretaria Municipal de Saúde já contabilizou 14.551 casos confirmados
de dengue na cidade de São Paulo, com dez mortes, desde o início do
ano. A maioria dos casos (68,35%) concentrou-se no período de março e
maio. No entanto, há pesquisas para o desenvolvimento de uma vacina
contra a doença já em fase final. Uma delas, publicada pela revista
científica inglesa The Lancet nesta quinta (10), apresentou eficácia de
88% contra o tipo hemorrágico, considerado o mais grave, e deve
funcionar contra os quatro tipos da doença. A previsão é que o estudo
seja concluído até o final do ano. Depois disso, ela deverá passar pela
avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para poder ser
disponibilizada no país em um processo que pode levar cerca de um ano. Leia mais aqui.
OMS recomenda a homossexuais tomar antirretrovirais para prevenir o contágio com a Aids
A Organização Mundial de Saúde (OMS) advertiu nesta sexta que as infecções do vírus da Aids estão aumentando entre homossexuais em várias partes do mundo e recomendou que esse grupo
tome antirretrovirais para prevenir o contágio, já que têm um risco 14
vezes maior que o resto da população de contrair o vírus. Leia mais sobre isso aqui.
Rússia declara apoio à entrada do Brasil no Conselho de Segurança da ONU
O presidente russo, Vladimir Putin, declarou seu apoio para que o
Brasil ocupe um assento permanente do Conselho de Segurança da
Organização das Nações Unidas (ONU). A Rússia é um dos cinco membros
permanentes do Conselho, que tem como objetivo garantir a manutenção da
paz e segurança internacionais. “Estou convencido de que esse país
potente, crescendo de forma dinâmica, é destinado a desempenhar um papel
importante na nova ordem mundial policêntrica que está em formação”,
disse ele em entrevista à agência de notícias russa Itar-Tass. Putin,
que visitará o Brasil na próxima semana para participar da reunião de
Cúpula do Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África
do Sul), também defendeu um aumento no intercâmbio comercial entre os
dois países e citou projetos de investimentos que já estão sendo
realizados, com participação de empresas nas áreas de energia,
maquinário e farmacêutica. Leia mais.
Em tempo: Preocupados com a desaceleração de suas economias, os países do Brics devem discutir a criação de um banco próprio para fortalecer os planos de desenvolvimento.
Ataques em Gaza
Falando no Conselho de Segurança da ONU, ocorreu nesta quinta (10)
uma reunião de emergência sobre a escalada de violência na Faixa de
Gaza. A operação militar israelense Limite Protetor, que começou na
terça-feira (8), já deixou 98 mortos e mais de 600 feridos e já atacou
aproximadamente 1.090 alvos que seriam ligados ao movimento islamita
Hamas. Por outro lado, as facções armadas palestinas na Faixa de Gaza
intensificaram os disparos de foguetes contra Israel. Leia mais aqui.
Fim da trégua entre Rússia e Ucrânia
No dia 30 de junho, o presidente ucraniano anunciou que não
prolongaria a trégua de dez dias que havia sido combinada com a Rússia. O
governo russo lamentou a decisão e acusou alguns países de fazer uso
político da crise na Ucrânia. “De novo pedimos a nossos parceiros para
parar de usar a Ucrânia como moeda de troca em jogos geopolíticos”,
declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov.
Nesta sexta (11), um ataque de separatistas pró-Rússia contra um
posto ucraniano na fronteira pode ter matado cerca de 30 soldados
ucranianos, mas o número de vítimas talvez seja ainda maior. Se a cifra
de mortos for confirmada, esse poderá ter sido o ataque mais letal dos
rebeldes contra forças do governo desde que os militares ucranianos
encerraram o cessar-fogo.
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