Crédito: F.L.PITON/A CIDADE/AE
Doença
infecciosa causada por vírus e transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e, em baixíssima escala, pelo Aedes albopictus. Como eles se reproduzem na água, o
mal costuma aparecer de forma epidêmica no verão, quando as chuvas são mais
frequentes. O mal se manifesta de maneiras variadas, de acordo com o tipo de
vírus (denominados 1, 2, 3 e 4) – no Brasil, os mais comuns são os do tipo 1 e
2, com muitos casos do tipo 3. O do tipo 4 foi identificado na Região Norte em
2010, depois de 28 anos sem registro de casos no país.
A dengue clássica produz erupções na pele e
dores musculares e de cabeça, comprometimento das vias respiratórias
superiores, febre e inchaço dos gânglios linfáticos. Já na dengue hemorrágica,
o doente tem hemorragia gastrintestinal, cutânea, gengival e nasal. Se o mal
não for tratado adequadamente, leva à morte em até 20% dos casos – o índice
baixa para 1% com o tratamento correto.
A transmissão ocorre quando o Aedes fêmea se infecta ao picar um portador
de um dos quatro tipos de vírus causadores da dengue. A partir daí, contamina
todas as pessoas que picar. O vírus circula na corrente sanguínea por até sete
dias antes de surgirem sintomas. Na prevenção, usa-se inseticida e tenta-se
eliminar recipientes que possam acumular água. Ainda não existe vacina contra a
dengue, mas há pesquisas em andamento em laboratórios internacionais, em
parceria com instituições do Brasil.
De acordo com a OMS, cerca de 50 milhões de
pessoas são infectadas pelo mosquito da dengue a cada ano no mundo, e 2,5
bilhões vivem em áreas de risco de contaminação. No Brasil, esse mal era
considerado erradicado, mas o mosquito transmissor adaptou-se a áreas urbanas,
e a doença se alastrou a partir de 1970.Apesar da queda de número de casos
registrados de 2011 para 2012 (veja
gráfico), a doença atingiu níveis alarmantes em 2013.
Fonte: https://almanaque.abril.com.br/materia/dengue
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