Se agosto demorar a passar, setembro está será exatamente o contrário. Mal começará e terá os seus dias contados.
Talvez tenha me parecido passar mais rápido porque nesse mês os estudos têm me prendido mais. Aulas extras (as tais Rodas de Leitura) e algumas horas a mais de aprendizado e analise dos conteúdos.
Os ares do cursinho são de “setembrite”, o que chamamos de doença dos vestibulandos.
Alguns
preocupados com as datas, correndo contra o tempo e estudando cada vez
mais (em alguns casos tão excessivamente mais); outros preocupados com o
fato de não conseguirem estudar tudo o que deveriam. Há um clima
verdadeiro de tensão pelos corredores e salas de aula.
Felizmente
eu tenho conseguido estudar bem, embora não o quanto eu ache
suficiente, e estou conseguindo entender quase todas as matérias.
História e biologia enfim caíram nas minhas graças, provavelmente por
terem chegado em pontos da matéria dos quais eu gosto. Física tem me
apresentado menos dificuldade, pelo mesmo motivo das outras disciplinas.
E
gramática tem sido uma delícia de estudar; tem acontecido algo
inusitado e engraçado: em meio à aula, estudando orações e seus tipos,
quando dou por mim já estou fazendo versos com a definição das orações.
Poetizando a matéria consigo fixar o aprendizado de uma forma natural e,
até mesmo, bonita. Além, é claro, de treinar a escrita. Quem diria que isso seria possível? Bom seria se o mesmo acontecesse com química e as fórmulas matemáticas…
Dedicação
é a palavra do momento. Como dizem os professores, agora é a hora de
se dedicar mais. No entanto, nada de tentar entender o que foi passado
no começo do ano, mas sim aprender o que é ensinado agora. O que passou
fica para as aulas de revisão (últimas do curso); toda aula dada (agora
mais do que antes) deve resultar em conhecimento adquirido.
Luiza Nunes é aluna do Cursinho da Poli
Fonte: Blog Rotina de Estudante - Estadão
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