Rio de Janeiro
A Espanha aboliu o vestibular unificado para estrangeiros que
desejam ingressar em uma das universidades do país. A medida foi publicada
Boletim Oficial do Estado (BOE) neste mês. Com a liberação, o governo espanhol
espera atrair cada vez mais estudantes para suas salas de aula, principalmente
da América Latina.
A liberação
do vestibular, chamado “Seletividade”, será gradual e terminará completamente
em 2017, de acordo com a Lei para a Melhoria da Qualidade da Educação (LOMCE).
A partir daí, todas as universidades terão autonomia para fazer seus próprios
processos seletivos, como ocorria no Brasil antes do Sistema de Seleção
Unificada (Sisu), que utiliza o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como
prova única.
Até que o
Seletividade seja completamente abolido, os estrangeiros que queiram aumentar
suas chances para ingressar em cursos mais disputados como Medicina poderão
prestar as provas específicas do vestibular unificado para elevar a pontuação.
Cerca de
sete mil estrangeiros ingressam todo ano no ensino superior na Espanha. De
acordo com a Unesco, quase 55 mil estudantes de fora cursam atualmente
graduação ou pós-graduação no país, sendo a maioria da Colômbia, Itália,
Equador, Peru e Marrocos.
A maioria
das instituições também espera elevar seu caixa com o fim da prova, chamada de
“Seletividade”. Como grande parte dos estrangeiros não contam com cobertura de
isenções e incentivos do governo, o gasto por um aluno de fora em uma
universidade pode ser até quatro vezes maior que o de um espanhol.
Fonte: O GLOBO
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