segunda-feira, 26 de setembro de 2016

ATENÇÃO: O QUE DEVE CAIR NO ENEM

Um guia matéria por matéria feito por especialistas na prova

Enem: os conteúdos que devem cair no exame em 2016 (Margarida Neide/Folhapress)
       O conteúdo de matérias do Enem é tão extenso que os estudantes não sabem nem por onde começar. A área de humanas costuma embaralhar ainda mais a cabeça do aluno, por estar mais sujeita a subjetividades. No geral, há ênfase aí nos conflitos por liberdade, em questões de direitos humanos e na interpretação dos processos históricos. 
      Uma análise das últimas cinco provas mostra que existe um padrão do que é requerido do aluno em cada disciplina. A pedido de VEJA, quatro experientes professores na maratona dos cursos preparatórios ressaltam o que mais tem sido cobrado. Que sirva de guia para o uso mais racional do tempo. Clique no link abaixo e bom estudo!




quinta-feira, 15 de setembro de 2016

domingo, 11 de setembro de 2016

RESUMOS LITERÁRIOS PARA FUVEST E UNICAMP 2017

Envie e-mail para: 


blogdoenem2014@gmail.com



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ENEM PARA OS FORTES - PERCURSO EDUCACIONAL



      Vídeo aulas com os professores do Percurso Educacional, acesse-as, gratuitamente, no link abaixo:

SIMULADO DA HORA DO ENEM FICARÁ DISPONÍVEL ATÉ ÀS 20H DE DOMINGO

terceiro simulado do Exame Nacional do Ensino Médio, oferecido gratuitamente pela plataforma Hora do Enem, ficará disponível para resolução somente até às 20h deste domingo, dia 11 de setembro de 2016.
Qualquer pessoa interessada, mesmo que não esteja concluindo o ensino médio, pode participar da prova virtual. A única exigência é possuir acesso a internet de um computador ou dispositivo móvel, como celular ou tablet.
Para começar a resolução é preciso se cadastrar na plataforma, por meio do endereço eletrônico geekiegames.geekie.com.br
Após preenchimento dos campos com dados pessoais, incluindo o curso de interesse, basta acessar a aba “simulados” e iniciar a simulação.
Conforme as regras desta edição, os participantes terão, a partir do início do simulado, o período de 4 horas ininterruptas para resolvê-lo. Em outras palavras, isso significa que não será possível pausar a prova para continuar a resolução mais tarde.
Quanto ao modelo do exame, segue o mesmo padrão de questões do Enem, incluindo itens de edições antigas e também exercícios inéditos, que são a maioria. A quantidade de questões, no entanto, é reduzida. Ao invés do formato de avaliação que traz 180, com 45 para cada área, o simulado traz 80, com 20 para cada uma das grandes áreas abordadas pelo exame nacional.
Após a conclusão da prova, o sistema irá gerar um relatório imediatamente, com o resultado do candidato. Além da pontuação em cada prova, a ferramenta ainda fará uma comparação estimada da nota final geral com o ponto de corte do curso de interesse do candidato no Sistema de Seleção Unificada, o Sisu.

O próximo e último simulado da hora do Enem deve ocorrer nos dias 8 e 9 de outubro, trazendo exatamente o mesmo modelo de prova do exame.

FOLHA ABRE INSCRIÇÕES PARA SIMULADO ON-LINE E GRATUITO DO ENEM

São Paulo, SP, BRASIL-05-05-2016: Estudantes pré vestibular do cursinho Anglo em sala de aula. (Foto: Bruno Santos/ Folhapress) *** ESPECIAIS *** EXCLUSIVO FOLHA***

Estudante de cursinho resolve exercício de geometria
Folha abre nesta segunda (5) as inscrições para o seu simulado para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), em parceria com a empresa de tecnologia educacional Adaptativa.
É uma das simulações mais completas disponíveis hoje em dia de forma gratuita: são 180 questões inéditas nas quatro áreas avaliadas pelo Enem e redação. Isso significa que os estudantes podem fazer uma simulação da prova do jeito que ela é.
As questões do simulado são corrigidas de maneira eletrônica com a mesma tecnologia do MEC –a TRI–, que pontua a prova de acordo com o padrão de erros e de acertos de cada aluno.
Cada participante do simulado Folha-Adaptativa do Enem terá acesso a sua nota detalhada a partir de 26 de setembro, acompanhada de uma espécie de boletim com desempenho individual nas diferentes disciplinas –ciências humanas, ciências da natureza, matemática e linguagens e códigos.
Isso é importante para que o estudante se prepare e saiba o que estudar na reta final antes do Enem (o exame será realizado nacionalmente nos dias 5 e 6 de novembro).
"Os estudantes tendem a se manter estudando os temas que têm mais facilidade e deixam de lado as áreas que mais precisam", diz Clécio Lima, sócio da Adaptativa.
Quem fizer a redação recebe, automaticamente, por e-mail, cinco redações para que corrigir –em um proposta criada pelo próprio simulado da Folha-Adaptativa.
Além de receber feed-back do seu texto, quem corrige as redações aprende como são feitas as avaliações da parte escrita do Enem. A redação, hoje, é um dos maiores problemas de quem faz o exame: em 2014, por exemplo, mais de 500 mil alunos zeraram na parte de produção de texto.
"Lendo outras redações, o estudante também aprende novas formas de abordagem do mesmo tema", diz Hugo Harada, sócio da Adaptativa.
De acordo com ele, cada inscrito que conclui o simulado "corrige", em média, oito redações diferentes.
Quem quiser participar deve fazer sua inscrição gratuitamente no site simuladofolha.com.br/enem. A prova pode ser realizada de maneira on-line de 19 a 25 de setembro. Neste ano, o Enem teve recorde de 9,2 milhões de inscritos. As provas serão feitas em 17 mil locais. 

11 DE SETEMBRO - 8 HORAS E 46 MINUTOS.

     VAMOS RESPONDER AO TERROR COM UM "ATENTADO POÉTICO":

MÃOS DADAS:

NÃO SEREI O POETA DE UM MUNDO CADUCO.

TAMBÉM NÃO CANTAREI O MUNDO FUTURO.
ESTOU PRESO À VIDA E OLHO MEUS COMPANHEIROS.
ESTÃO TACITURNOS MAS NUTREM GRANDES ESPERANÇAS.
ENTRE ELES, CONSIDERO A ENORME REALIDADE.
O PRESENTE É TÃO GRANDE, NÃO NOS AFASTEMOS,
NÃO NOS AFASTEMOS MUITO, VAMOS DE MÃOS DADAS.

NÃO SEREI O CANTOR DE UMA MULHER, DE UMA HISTÓRIA,
NÃO DIREI OS SUSPIROS AO ANOITECER, A PAISAGEM VISTA DA JANELA,
NÃO DISTRIBUIREI ENTORPECENTES OU CARTAS DE SUICIDA,
NÃO FUGIREI PARA AS ILHAS NEM SEREI RAPTADO POR SERAFINS.
O TEMPO É A MINHA MATÉRIA, O TEMPO PRESENTE, OS HOMENS PRESENTES,
A VIDA PRESENTE.

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

DICAS


1. Onde estudar? 
- Estude em um lugar silencioso, livre de ruídos e trânsito de pessoas;
- O melhor lugar para o estudo é a mesa ou escrivaninha;
- O local deve ser bem iluminado;
- Deixe perto de você tudo o que vai precisar: lápis, caneta, livros;
- O dicionário deve ser utilizado para esclarecer o significado das palavras.

2. Como organizar seu estudo:
- Estabeleça um horário diário para o estudo;
- Planeje cuidadosamente o que vai estudar no dia e siga seu plano;
- Estude as matérias no dia da explicação do professor;
- Evite, quanto possível, estudar à noite;
- Arrume o que vai levar para o colégio, assim que terminar os deveres de casa;
- Preste toda atenção possível. Afaste-se de tudo que o(a) distrai;
- Concentre-se nos assuntos e no professor. Se aproveitar bem a aula, não precisará estudar tanto depois;
- Escreva as idéias principais do que foi discutido em sala, com suas próprias palavras;
- Chegue na aula pontualmente para não perder as instruções do professor.
- Só falte às aulas em caso de grande necessidade.

3. Dicas de estudo.     
- Ler e sublinhar as idéias principais;
- Fazer leitura em voz alta, com a dicção e entonação correta;
- Resumir os textos lidos;
- Fazer pesquisas em vários livros, jornais, revistas, Atlas, etc;
- Fazer esquemas, gráficos e desenhos;
- Elaborar fichário com os resumos feitos;
- Fazer os exercícios sem consultar o livro texto, corrigindo-os em seguida mediante o uso do mesmo;
- Elaborar questionários e responder para si mesmo;
- Faça um mural com o horário das aulas, as datas das avaliações, entregas de trabalho e atividades extras;
- Após terminar cada tarefa, levantar, fazer um alongamento, respirar fundo e retomar as atividades.

4. Como estudar Português.   

Interpretação de texto:
- Leia a primeira vez para conhecer o conteúdo;
- Releia, lentamente, parágrafo por parágrafo;
- Grife as palavras desconhecidas e procure o seu significado no dicionário;
- Sintetize, oralmente, o que leu;
- Responda às perguntas porventura existentes no final do texto.

Escrita:

- Escreva com capricho: escrever corretamente é TREINO e HÁBITO;
- Ordene corretamente os exercícios de todas as disciplinas,
- Faça-se compreender por meio de dois elementos fundamentais: a sua escrita e a sua leitura; portanto, quando for escrever ou falar, lembre-se: só você sabe o que quer dizer!

Redação:
- Leia bastante, pois assim escreverá com facilidade;
- Organize seu pensamento e esquematize o assunto, observando início, desenvolvimento e conclusão, partindo de "palavras-chave";
- Cuide dos parágrafos, margens, uso de letras maiúsculas, pontuação;
- Aplique as regras gramaticais, que orientam a maneira correta de escrever;
- Não rasure o trabalho;
- Releia a redação antes de passá-la a limpo e antes de entregá-la ao professor.

Gramática:
- Leia, atentamente, o enunciado para não fugir ao que é pedido;
- Faça os exercícios na aula, solicitando ajuda do professor sempre que precisar;
- Corrija tanto os exercícios realizados em casa, como os feitos em sala, para que estejam todos certos, seja no caderno ou no livro;
- Faça o maior número de exercícios;
- Transcreva, no caderno, os exercícios do livro, que tenham um espaço muito pequeno para resposta;
- Organize suas tarefas com capricho.

5. Como estudar Matemática. 
- Faça os exercícios de classe, solicitando ajuda do professor, sempre que precisar;
- Corrija os exercícios para que estejam todos corretos em seu caderno ou livro;
- Use um rascunho para fazer as operações;
- Organize seus cálculos com capricho;
- Faça o maior número possível de exercícios;
- Faça os exemplos do livro no caderno;
- Resolva as expressões por partes e lembre-se de substituir os resultados parciais, rever tabuadas e regras de sinais;
- Com relação aos PROBLEMAS, faça o seguinte;
Þ leia-os, com atenção, até entendê-los perfeitamente;
Þ encontre a ligação entre o que é dado e o que se pede;
Þ planeje a solução dos problemas através de: esquemas, perguntas, fórmulas, etc.;
Þ analise, detalhadamente, se suas anotações estão certas;
Þ efetue os cálculos com a máxima atenção;
Þ verifique o resultado, procurando interpretá-lo;
Þ se não chegou ao resultado esperado, recomece o exercício com calma;
Þ busque diferentes caminhos para a solução dos problemas;
Þ não se dê por vencido até encontrar a resposta certa.

6. Como estudar Ciências.     
- Releia o texto e grife (sublinhe) as idéias principais;
- Observe os detalhes das ilustrações e desenhos;
- Tente fazer as experiências que o texto propõe;
- Pesquise sobre os assuntos que estão sendo tratados em aula;
- Esquematize tudo o que você estudou;
-Tente explicar, com suas palavras, o que leu, estudou ou experimentou.

7. Como estudar História e Geografia.      
- Interprete cada parágrafo e grife as idéias principais;
- Procure, no dicionário, as palavras que você desconhece;
- Faça esquemas dos conteúdos vistos;
- Procure compreender as relações de tempo (cronologia, data e espaço local), para melhorar a orientação do seu estudo;
- Utilize mapas na hora do estudo;
- Tente explicar com as suas palavras o que leu ou o que ouviu;

Elabore seu resumo.

8. Como estudar Inglês.
- Repita a palavra ou o texto inúmeras vezes, até que as palavras lhe sejam familiares;
- Procure usar o dicionário, para conhecer o significado das palavras;
- Procure pensar algumas palavras ou frases em Inglês;
- Leia alto e, se possível, use um gravador para ouvir sua pronúncia;
- Esteja atento(a) para: leitura, escrita - ortografia, pronúncia e conversação;
- Sempre que possível, fale com outras pessoas em Inglês (professores, colegas e familiares);
- Faça anotações em sala de aula;
- Faça todos os exercícios por escrito;
- Ouça músicas em Inglês e procure entender a mensagem.

9. Como proceder nas avaliações.    
- Concentre-se no que vai fazer, mas sem ansiedade;
- Leia com atenção todas as instruções;
- Inicie realizando as questões que você considera mais fáceis, depois as médias e, finalmente as mais difíceis;
- Não tenha pressa de acabar. Use calmamente todo o tempo disponível;
- Se possível, não deixe nenhuma questão sem resposta;
- Releia a avaliação antes de entregá-la;
- Evite "cola", pois ela não prepara profissionais competentes.

sábado, 10 de setembro de 2016

PROUNI, FIES e SISU

Um guia pra você entender como funcionam os três programas que auxiliam o ingresso nas grandes universidades brasileiras.


09/09/2016

Para quem está concluindo o Ensino Médio ou para aqueles que já o concluíram, mas ainda não ingressaram em uma faculdade, três palavras constam assiduamente no dia a dia: PROUNI, FIES e SISU. Eles possibilitam que mais pessoas cursem uma instituição de Ensino Superior, porém as maneiras como devem e são utilizados possuem algumas diferenças.

PROUNI
Em 2004, foi criado o Programa Universidade para Todos (PROUNI), com o objetivo de conceder bolsas de estudo integrais ou parciais (50%) para quem deseja realizar algum curso superior em uma das instituições de ensino privadas cadastradas no Programa. O método de seleção se dá pela nota do aluno na última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Não existe um padrão para o número de vagas que cada curso ou instituição deva oferecer e o processo seletivo das bolsas parciais ou integrais é feito separadamente, de forma com que duas bolsas parciais não ocupem uma vaga de uma bolsa integral, por exemplo.
Pré-requisitos
 - Cursado o Ensino Médio inteiro em escola pública ou, caso o aluno tenha estudado em uma instituição privada nesse período, comprovar que fora na condição de bolsista;
- Realizado a última edição do Enem, obtendo a pontuação mínima de 450 pontos na prova e não tenha zerado a redação;
- Renda familiar de até 1,5 salários mínimos por pessoa, no caso de optar por uma bolsa integral ou de até 3 salários mínimos por pessoa, no caso de optar por uma bolsa parcial.
Vantagens
- Gratuito, pois não se trata de um financiamento.
Desvantagens
-  Alta burocracia na comprovação dos dados;
- O aluno precisa manter um bom rendimento para continuar com a bolsa.

FIES
Trata-se de um Fundo de Financiamento Estudantil, criado pelo Ministério da Educação, que arca com os custos do aluno durante o período da sua graduação, mas que deve ser quitado pelo mesmo após a conclusão do curso. As inscrições são realizadas pelo SisFIES e, uma vez deferida, possui três etapas:
- Utilização: esta etapa consiste no período de duração do curso. Durante este tempo, o estudante pagará, a cada três meses, o valor de R$150,00 referente à quitação de juros;
- Carência: após o término da sua graduação, o estudante terá até 18 meses de carência para começar a pagar o financiamento. Durante este período, o pagamento de R$150,00 a cada três meses para quitação dos juros incidentes sobre o financiamento continua;
- Amortização: ao fim da segunda etapa, o valor do financiamento deve começar a ser pago. O estudante pode parcelar o saldo devedor em até três vezes o período de duração da sua graduação. Ex: um curso de 4 anos de duração pode ser parcelado em até 12 anos.
Pré-requisitos
- Não ter concluído o curso superior;
- Inscrição em qualquer curso de Ensino Superior que possua avaliação positiva do MEC, podendo realizar a inscrição em qualquer período do ano;
- Renda familiar mensal bruta, por pessoa, de até 2,5 salários mínimos;
- Participação em alguma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010 e nota mínima de 450 pontos na média das provas e nota na redação que não seja zero.
Vantagens
- Burocracia inferior ao PROUNI;
- Taxa de juros baixíssima, muito inferior às taxas de mercado.
Desvantagens
- O aluno precisa manter um rendimento satisfatório para continuar no programa (porém, mais tolerável do que o PROUNI).
Vale ressaltar que, caso o aluno já possua bolsa parcial através do PROUNI, é permitido, se ele desejar, financiar os outros 50% através do FIES.

SISU
O Sistema de Seleção Unificada (SISU) trata-se de uma ferramenta desenvolvida pelo Ministério da Educação para classificar e selecionar alunos que desejam ingressar em qualquer Universidade Pública do país utilizando a nota do último Enem como única etapa de seu vestibular. O processo de seleção é inteiramente online e possui duração de cerca de uma semana, sendo imprescindível que o aluno realize a sua inscrição dentro do prazo estabelecido.
Pré-requisitos
- Realizado a última edição do Enem;
- Obtido nota na prova de redação que não seja zero.

Mas afinal, qual escolher?
Optar por um desses programas depende das condições financeiras e do desempenho no Enem de cada estudante. 
Por isso, as inscrições de cada um deles é aberta em uma sequência lógica para que o aluno tente uma vaga na universidade pública (SISU); caso não consiga, tente uma bolsa em uma universidade privada (SISU); e se ainda assim não obtiver êxito, tenha a possibilidade de tentar um financiamento estudantil (FIES).
Analise as opções e escolha a mais vantajosa para você!


Fonte: Escola 24h

SAIBA LER CORRETAMENTE O ENUNCIADO DAS QUESTÕES DE LINGUAGENS

Você que sempre tem dificuldades na leitura das questões de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), o professor Alison Leal vai te ensinar como interpretar corretamente o enunciado na websérie "Qual é a sua Dúvida?".
O quadro é uma parceria entre o portal UAI e o Percurso Pré-vestibular e ele vai visitar os principais colégios de Belo Horizonte com o desafio de responder em até 10 minutos os conteúdos que os estudantes mais erram nos vestibulares e Enem.

A dúvida desse programa é da vestibulanda de Economia Tamara Lacerda sobre Português, confira.

HISTÓRIA GERAL: 375 ANOS DA REVOLUÇÃO INGLESA

Lívia Machado 
A família real britânica atrai atenção de todo o mundo. Sejam os aniversários da Rainha Elizabeth II, seja o casamento do Príncipe William com Kate Middleton ou a fofura do príncipe George e da princesa Charlotte, há sempre olhos atentos para aquilo que acontece no grupo familiar mais pomposo do Reino Unido.
Hoje, a monarquia britânica tem papel mais simbólico do que executivo. O poder político é exercido, de fato, pelo Primeiro-ministro, escolhido pelo Parlamento. Mas nem sempre foi assim. A criação da monarquia parlamentar nos moldes que vemos hoje é um resultado da Revolução Inglesa, processo que começou com a Guerra Civil Inglesa, em 1641, e terminou com a Revolução Gloriosa de 1688.
A monarquia inglesa está em formação desde a Idade Média, período da história da Europa entre os séculos V e XV. Em 1215 foi assinada a Magna Carta, que consistia em um acordo para dirimir conflitos entre o rei e a nobreza, que acabou limitando o poder do monarca da Inglaterra. O documento impedia, por exemplo, a criação de tributos sem o “consentimento comum do reino”, o que foi interpretado posteriormente como o parlamento, instituição representativa das elites inglesas.

Entre 1455 e 1485, a monarquia inglesa se envolveu em uma disputa pela sucessão do trono, conhecida como Guerra das Duas Rosas, em referência às rosas vermelha e branca, símbolos das famílias Lancaster e York, respectivamente, que estavam em disputa.
O confronto levou ao enfraquecimento da nobreza e a monarquia passou a uma fase absolutista, com o poder concentrado nas mãos do monarca. Nesse contexto, o rei Henrique VIII (rei da Inglaterra entre 1509 e 1547), após confronto com o papa, se tornou o chefe da igreja na Inglaterra, surgindo assim o anglicanismo.

O ápice do absolutismo inglês aconteceu durante o reinado da Rainha Elizabeth I, entre 1558 e 1603. Foi um período de forte intervencionismo estatal na economia, com muitos incentivos às manufaturas têxteis e à colonização do sul dos Estados Unidos, para plantio de algodão.
A Revolução Inglesa do século XVII trouxe mudanças significativas na política. O confronto entre a burguesia puritana, com apoio popular, e a Coroa marcou a primeira fase da revolução, conhecida como Guerra Civil ou Revolução Puritana. O rei Carlos I acabou morto e foi instituída uma República na Inglaterra, que durou pouco tempo (1649-1658).


O apoio popular à Revolução assustou as elites, já que surgiram ideias ameaçadoras de privilégios, como o desejo pela reforma agrária. Isso fez com que houvesse a restauração da monarquia na Inglaterra.
A Revolução Gloriosa, segunda etapa da Revolução Inglesa, foi um pacto entre elites, que apoiavam a monarquia, mas queriam que ela deixasse de ser absolutista, dando mais força ao Parlamento. Para consagrar o domínio parlamentar, foi assinada, em 1689, a Declaração de Direitos (Bill of Rights, em inglês) e o Parlamento se transformou no centro do poder na Inglaterra.


Fonte: Portal UAI, O Portal de Minas Gerais

ENEM PARA OS FORTES

Veja a gravação do aulão Enem para os Fortes 3ª edição. 

Acesse a aula no link abaixo:


VEJA A RESOLUÇÃO DE QUESTÕES DE FÍSICA E MATEMÁTICA

Aula de Matemática para o ITA e IME com o Professor Jesus - 6 de setembro - 19h30.
Veja no link abaixo a aula:

CURSINHO DA UFJF - MATERIAL DE ESTUDO GRÁTIS


APOSTILAS 2015












O QUE ESPERAR DO ENEM DE 2016

     Saiba quais são os conteúdos e habilidades mais cobrados no exame e veja o que pode mudar na avaliação no próximo ano.

06 de Setembro 2016 - Laís Semis
Alunos durante a prova de 2015
    A 18ª edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) acontecerá nos dias 5 e 6 de novembro. Nos últimos anos, a avaliação se tornou porta de entrada para diversas universidades e cursos técnicos do país. Consequentemente, ganhou mais relevância na agenda não só de alunos e professores da etapa final do Ensino Básico, mas de outros jovens e adultos que buscam ingressar no Ensino Superior.      Só neste ano, são mais de 8,6 milhões de inscritos. Em 2009, quando ocorreram mudanças drásticas na prova, com a incorporação de diversos conteúdos curriculares e o aumento do tamanho da avaliação, esse número não passava de 4,1 milhões.
    Apesar das mudanças no modelo e na finalidade do Enem, há alguns conteúdos e habilidades que costumam aparecer todos os anos. Abaixo, confira um resumo do levantamento dos temas mais presentes desde 1998, quando o exame foi criado. O estudo, feito pelo AppProva, plataforma que reúne questões de diversos concursos, mapeou 10 conteúdos mais cobrados de cada disciplina e 30 habilidades para cada uma das quatro áreas em que a prova se divide.

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias 
    Nesta área, as questões têm se concentrado em avaliar se os alunos sabem identificar linguagens e gêneros textuais e se conseguem relacionar informações e entender o uso e função social de diferentes estruturas linguísticas. Por isso mesmo, as perguntas de Língua Portuguesa e Literatura que mais apareceram nas últimas edições são sobre variação linguística, interpretação de texto e intertextualidade. Nas línguas estrangeiras, com Inglês e Espanhol, o foco é interpretação de textos jornalísticos e tirinhas. Já nas artes, cobra-se que os inscritos saibam reconhecer e analisar funções da Arte, da linguagem corporal e da diversidade artística. No que diz respeito às tecnologias, o que o Enem considera importante é reconhecer a função e o impacto social das novas mídias. 

Ciências da Natureza e suas Tecnologias 
    Assim como na área de Linguagens, este campo também cobra que os alunos saibam relacionar e confrontar informações científicas. Além disso, as questões costumam avaliar se a pessoa é capaz de reconhecer, relacionar e explicar características, propriedades e etapas de fenômenos e processos biológicos, químicos ou físicos e avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas. Em Biologia, conhecimentos em ecologia são os mais cobrados, seguidos de anatomia e fisiologia humana, evolução e genética. Na Física, os principais temas são energia, termodinâmica e eletricidade. Na Química, os conteúdos mais evidentes são a química orgânica e inorgânica, as propriedades da matéria e a química ambiental. 

Matemática e suas Tecnologias 
    Gráficos, tabelas, razão, proporção, porcentagem e juros estão no topo da lista das questões mais presentes em Matemática. Espera-se, principalmente, que o aluno saiba resolver situações-problema envolvendo conhecimentos numéricos e geométricos e analisar informações e resolver problemas com dados apresentados em gráficos e tabelas. 

Ciências Humanas e suas Tecnologias 
    Nesta área, as principais habilidades cobradas dos inscritos é a interpretação histórica e geográfica, a análise de fontes documentais, a identificação, comparação e avaliação de manifestações sociais, políticas, culturais e artísticas. Nas questões de História, a história brasileira é o que mais aparece, com os períodos da ditadura, da oligarquia e da era Vargas. Em Geografia, a exploração dos recursos naturais, problemas urbanos e agroindústria são os temas mais presentes no Enem desde 1998. Em Filosofia, ética e política estão no topo da lista dos temas mais cobrados, e, em Sociologia, são a cultura, valores e as relações indivíduo-sociedade que se destacam.
    Mesmo sabendo o que mais se cobra no Enem, o mais indicado para escolas e professores que desejam ajudar os alunos a obter um bom desempenho na avaliação é apostar em ações regulares, capazes de garantir uma aprendizagem consistente, e não focadas exclusivamente no exame.

O futuro do exame

    Para 2017, o Enem deve sofrer novas mudanças, de acordo com Maria Inês Fini, presidente do  Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e membro do grupo que criou e implementou a avaliação, em 1998. Ainda não há nenhuma resolução, mas espera-se que haja alterações na estrutura pedagógica e metodológica do exame.
    Nilson Machado, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP) e também participante do grupo que criou a matriz de referência da prova, prevê três cenários possíveis para a prova a partir do próximo ano. Os dois primeiros são opostos. O primeiro levaria o Enem a perder as características de vestibular, retornando à trajetória inicial de diagnóstico da Educação Básica. O segundo seria a consolidação do caráter de processo seletivo. “Quando se tem uma proposta de diagnóstico, a intenção é que todos tenham um bom desempenho. Já em um processo seletivo, as vagas são limitadas e só ficam os que tiveram a melhor nota. Esses dois projetos não casam”, justifica.
    A terceira solução é intermediária: o Enem manteria a característica diagnóstica e a nota seria apenas um indicador de que a pessoa está preparada para ingressar no Ensino Superior. “É o que acontece com testes de línguas, por exemplo. Você não vai estudar em nenhuma universidade estrangeira só por conta de uma boa nota no exame, mas ele indica que você está preparado para estudar naquela língua”, explica Nilson.