domingo, 31 de agosto de 2014

FUNÇÃO ÓXIDOS

1 – Definição:

Óxidos são composto binário de oxigênio com outro elemento menos eletronegativo.

Exemplos: K2O, CaO, Al2O3, CO2, SO3...

2 – Fórmula Geral dos Óxidos:

Ecarga+ O2-  à  E2Ocarga

Como devo montar a fórmulas?!
  Observe que:
· Trocam-se as cargas, mas, sem os sinais (todos os exemplos);
· Não se escreve o número 1 na atomicidade (1º. exemplo);
· E, quando os números forem múltiplos, simplifique-os (2º. e 4º. exemplos).

Como vou saber as cargas?!
  Lembre-se:
· 1A (H, Li, Na, K, Rb, Cs, Fr) e a prata (Ag) têm carga 1+;
· 2A (Be, Mg, Ca, Sr, Ba, Ra) e o zinco (Zn) têm carga 2+;
· 3ª (Al e Bi) têm carga 3+.

  Metais com duas cargas:
· Cobre (Cu): 1+ = oso  e 2+ = ico
· Ouro (Au): 1+ = oso  e 3+ = ico
· Ferro, níquel e cobalto (Fe, Ni e Co): 2+ = oso  e 3+ = ico
· Chumbo, Estanho e Platina (Pb, Sn e Pt): 2+ = oso  e 4+ = ico

Exemplos: monte a fórmula dos óxidos.
1º.) Li1+ O2-  =  Li2O1 = Li2O
2º.) Ca2+ O2- =  Ca2O2 = CaO
3º.) Al3+ O2- =  Al2O3
4º.) Fe2+ O2- =  Fe2O2 = FeO
5º.) Fe3+ O2- =  Fe2O3

3 – Nomenclatura dos Óxidos:

3.1 – Nomenclatura Oficial:


3.2 – Nomenclatura Usual:

Importante:
- Só indique a carga em algarismo romano ou use as terminações ico e oso (na nomenclatura usual) para elementos com duas cargas;
- Nos óxidos de ametais (carbono, C; enxofre, S; nitrogênio, N; cloro, Cl; fósoforo, P;...) usamos a nomenclatura de prefixos.
Exemplos: dê o nome aos óxidos
1º.)   Na2O  =  óxido de sódio
2º.)   CaO    =  óxido de cálcio (cal viva ou cal virgem)
3º.)   BaO    =  óxido de bário
4º.)   Al2O3   =  óxido de alumínio
5º.)   CuO    =  óxido de cobre II (óxido cúprico)
6º.)   Cu2O   =  óxido de cobre I (óxido cuproso)
7º.)   Fe2O = óxido de ferro III (óxido férrico)
8º.)   FeO    =  óxido de ferro II (óxido ferroso)
9º.)   CO2    =   dióxido de carbono ou anidrido carbônico
10º.) SO2    =   dióxido de enxofre ou anidrido sulfuroso.
11º.) SO3    =   trióxido de (mono)enxofre ou anidrido sulfúrico.
12º.) Cl2O   =    monóxido de dicloro
13º.) Cl2O7  =   heptóxido de dicloro
14º.) MnO3  =   trióxido de (mono)manganês
15º.) Mn2O7 =   heptóxido de dimanganês

4 – Classificação dos Óxidos:
4.1 – Óxidos Ácidos ou Anidridos
Definição:
          São óxidos em que o elemento ligado ao oxigênio é um semi-metal ou metal com alto número de oxidação (nox > +4) ou qualquer não-metal. Resultam da desidratação dos ácidos e, por isso, são chamados anidridos de ácidos.        

Exemplos:

CO2    =   dióxido de carbono ou anidrido carbônico
SO2    =   dióxido de enxofre ou anidrido sulfuroso.
SO3    =   trióxido de (mono)enxofre ou anidrido sulfúrico.
Cl2O   =    monóxido de dicloro
Cl2O7  =   heptóxido de dicloro
MnO3  =   trióxido de (mono)manganês
Mn2O7 =   heptóxido de dimanganês

4.2 – Óxidos Básicos
Definição:
          São  óxidos  em  que  o elemento ligado ao oxigênio é um metal com baixo número de oxidação (+1,+2 e+3). Os óxidos de caráter mais básico são os óxidos de metais alcalinos e alcalino-terrosos.

Exemplos:

Na2O   =  óxido de sódio
CaO     =  óxido de cálcio (cal viva)
BaO     =  óxido de bário
CuO     =  óxido de cobre II (óxido cúprico)
Cu2O    =  óxido de cobre (óxido cúprioso)
FeO     =  óxido de ferro II (óxido ferroso)

4.3 – Óxidos Neutros ou Indiferentes

Definição
  São óxidos que não apresentam características ácidas nem básicas. Não reagem com água, nem com ácidos, nem com bases.
   São eles:
                    CO monóxido de carbono
                    NO óxido de nitrogênio
                    N2O óxido de dinitrogênio
4.3 – Peróxidos:
São os óxidos formados por cátions das famílias dos metais alcalinos (1A) e metais alcalinos terrosos (2A) e pelo oxigênio com nox igual a -1. 
       Um exemplo é o peróxido de hidrogênio (H2O2).
Exemplos:

Na2O= peróxido de sódio
BaO2   = peróxido de bário

FUNÇÃO SAL

1. Definição
Sal é todo composto iônico que em água se dissocia liberando um íon positivo diferente do 
cátion hidrogênio, H+, e um íon negativo diferente do ânion hidroxila, OH.
Exemplos:
         Os sais podem ser obtidos por meio de reações entre ácidos e bases de Arrhenius.
Essas reações são chamadas de reações de salificação (porque formam sais)  ou  de  neu-
tralização (porque também formam água).
Exemplo:


Assim, quando um ácido é colocado em presença de uma base, os cátions hidrogênio, H+,
do ácido reagem com os ânions hidroxila, OH, da base, formando água:

                    E o cátion da base com o ânion do ácido formam o sal:

2. Características dos Sais
· Sais são compostos iônicos;
· Sólidos à temperatura ambiente e pressão normal;
· Têm sabor salgado (mas, muitos deles são venenosos);
· Conduzem a corrente elétrica quando fundidos ou em solução aquosa;
· Apresentam elevadas temperaturas de fusão e de ebulição;
· São armazenados em frascos de vidro ou de polietileno.

3. Reação de Neutralização Total entre o Ácido e a Base (Sal Neutro ou Normal)

   

          


        Ocorre quando todos os íons H+ do ácido são neutralizados por todos os 
íons OH da base, formando água, e quando o cátion da base liga-se ao ânion 
do ácido, formando o que chamamos de sal neutro ou sal normal.

Exemplo:

4. Fórmula Geral dos Sais Neutros ou Normais:


C = cátion qualquer (metal ou amônio)       
y = carga elétrica do cátion
A = ânion qualquer (com exceção do OH)  
x = carga elétrica do ânion

Exemplo:   
Al3+(NO3)1- = Al1(NO3)3 = Al(NO3)3
K1+Br1- = K1Br1= KBr
Mg2+Cl1- = Mg1Cl2 = MgCl2

5. Nomenclatura dos sais neutros ou normais (IUPAC)

5.1 - Nox fixo:

Exemplo:    
Mg2+Cl1- = Mg1Cl2 = MgCl2 = cloreto de magnésio
Ca2+(NO3)1- = Ca1(NO3)2 = Ca(NO3)2 = nitrato de cálcio

5.2 - Nox variável:

Oficial:

Exemplo:    
Fe2+(SO4)2- = Fe2(SO4)2  à:2 à FeSO4 = sulfato de ferro II ou sulfato ferroso
Fe3+(SO4)2- = Fe2(SO4)3 = sulfato de ferro III ou sulfato férrico

Usual:

Observação: os nomes dos ânions são obtidos por meio das trocas dos sufixos dos 
nomes dos ácidos que lhes deram origem. Assim temos:

Exemplo:    
Fe2+(SO4)2- = Fe2(SO4)2  à:2 à FeSO4 = sulfato ferroso
Fe3+(SO4)2- = Fe2(SO4)= sulfato férrico

6. Solubilidade dos sais neutros ou normais
            Em água e à 25 °C e pressão normal, a solubilidade dos sais pode ser prevista 
por meio das seguintes regras:

RESUMO DE FUNÇÕES ORGÂNICAS

  


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INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS SOLUÇÕES

Definição:

Solução é qualquer mistura homogênea.

A água que bebemos, os refrigerantes, os combustíveis (álcool hidratado, gasolina), diversos produtos de limpeza (como sabonetes líquidos) são exemplos de soluções. 

1 - Tipos de soluções

●solução líquida 
Exemplo: refrigerantes.


●solução sólida 
Exemplo: bronze = cobre + estanho.

●solução gasosa 
Exemplo: ar atmosférico.


2 - Componentes de uma solução

Os componentes de uma solução são chamados soluto e solvente:

Soluto é a substância dissolvida no solvente. Em geral, está em menor quantidade na solução.

Solvente é a substância que dissolve o soluto. 


3 - Classificação das soluções

De acordo com a quantidade de soluto dissolvido, podemos classificar as soluções:

- Soluções saturadas contêm uma quantidade de soluto dissolvido igual à sua solubilidade naquela temperatura, isto é, excesso de soluto, em relação ao valor do coeficiente de solubilidade (Cs), não se dissolve, e constituirá o corpo de fundo.

- Soluções insaturadas contêm uma quantidade de soluto dissolvido menor que a sua solubilidade naquela temperatura.

- Soluções supersaturadas (instáveis) contêm uma quantidade de soluto dissolvido maior que a sua solubilidade naquela temperatura. 

4 - Unidades de concentração

Podemos estabelecer diferentes relações entre a quantidade de soluto, de solvente e de solução. 
Tais relações são denominadas genericamente concentrações.
Usaremos o índice 1 para indicar soluto e o índice 2 para indicar solvente
As informações da solução não têm índice.
Para o estudo das soluções é necessário conhecer todos os tipos de concentrações.
A maioria das concentrações podem ser calculadas por regra de três, mas usa-se muito as fórmulas.
Veja algumas delas: 

4.1 -  Concentração comum (C): 
A unidade utilizada é g/L.

4.2 - Molaridade (M):
A unidade utilizada é mol/L.

Dica: substituindo o número de mols (n) da fórmula 


 ,
Assim, temos então a fórmula:


4.3 -Título (T):
      Esta concentração não tem unidade, então dizemos que é adimensional.

 ou 


4.4 -Percentual (P ou %):
O percentual é expresso em %.

4.5 -Fração Molar (X):
Esta concentração não tem unidade, então dizemos que é adimensional.
 
4.6 -Normalidade (N):

A unidade utilizada é N de normal.

4.7 -Equivalente-grama (E):
A unidade utilizada é g.

5 - Diluição
      Quando adiciona-se água numa solução. Usamos a seguinte fórmula:


      A molaridade (M) pode ser substituída por concentração comum (C).
Dica: no lado esquerdo da fórmula, colocamos os dados da solução inicial, mais concentrada e no lado direito colocamos a solução que foi adicionada água, a mais diluída.

6 - Mistura de solução de mesmo soluto

 ou 
 
7 - Mistura de solução de soluto diferente
    Neste caso, as solução são de ácido e base, portanto reações de neutralização. O ácido e a base reagem e formam um novo produto. Deve-se levar em conta a reação química e o coeficiente estequiométrico.

8 - Unindo concentrações

Para facilitar os cálculos de soluções, há algumas fórmulas com diferentes concentrações que foram unidas.


Dica: cuidado com a densidade e concentração comum. Apesar de terem a fórmula parecida, não são a mesma coisa. A densidade é a densidade da solução, portanto massa da solução e volume da solução. A concentração comum é a massa do soluto pelo volume da solução. 
Exercícios de aplicação
 
1 – Assinale falso (F) ou verdadeiro (V) para as afirmações sobre as dispersões:
I - são sistemas nos quais uma substância está disseminada em outra substância;
II - podem classificadas em soluções verdadeiras, colóides ou suspensões;
III - as suspensões são sistemas heterogêneos visíveis em ultramicroscópio;
IV - gelatinas, maionese e pó de café em água são exemplos de suspensões;
Resposta: V, V, F, F

Resolução:
I – Verdadeiro. As dispersões são sistemas nos quais uma substância (disperso ou fase dispersa) está disseminada em outra substância (dispersante ou dispergente ou fase de dispersão);
II – Verdadeiro. As dispersões podem classificadas em soluções verdadeiras, colóides ou suspensões;
III – Falsa: as suspensões são sistemas heterogêneos visíveis em microscópio comum;
IV – Falsa: gelatinas, maionese são dispersões coloidais e pó de café em água é uma suspensão;
2 – Considere os sistemas apresentados a seguir:
I. Creme de leite.
II. Maionese comercial.
III. Óleo de soja.
IV. Gasolina.
Destes, são classificados como sistemas coloidais.
a) apenas I.
b) apenas I II e III.
c) apenas II.
d) apenas I, II.
e) apenas III e IV.
 
Resposta: D

Resolução: Nas dispersões coloidais as partículas são visíveis em ultramicroscópios (sistema heterogêneo), podem ser aglutinados de íons ou moléculas com tamanho médio de 1 a 100 nm.
3 – É um exemplo de colóide:
Uma solução de água e álcool.
A gelatina.
O soro fisiológico.
O gelo.
O detergente.
Resposta: B

Resolução: Nas dispersões coloidais as partículas são visíveis em ultramicroscópios (sistema heterogêneo), podem ser aglutinados de íons ou moléculas com tamanho médio de 1 a 100 nm.
4 – (Unicamp – SP) Hoje em dia, com o rádio, o computador e o telefone celular, a comunicação entre pessoas à distância é algo quase que "banalizado". No entanto, nem sempre foi assim. Por exemplo, algumas tribos de índios norte americanas utilizavam códigos com fumaça produzida pela queima de madeira para se comunicarem à distância. A fumaça é visível devido à dispersão da luz que sobre ela incide.
a) Considerando que a fumaça seja constituída pelo conjunto de substâncias emitidas no processo de queima da madeira, quantos "estados da matéria" ali comparecem? Justifique.
b) Pesar a fumaça é difícil, porém, "para se determinar a massa de fumaça formada na queima de certa quantidade de madeira, basta subtrair a massa de cinzas da massa inicial de madeira". Você concorda com a afirmação que está entre aspas? Responda sim ou não e justifique.
Resolução:

a) Temos dois "estados da matéria", pois a fumaça é uma dispersão coloidal de fuligem (carbono sólido) em gases liberados na combustão (CO2, CO, H2O, etc.).

b) Não. De acordo com a Lei de Lavoisier, num sistema fechado, a soma das massas dos reagentes é igual à soma das massas dos produtos. Neste caso o sistema está aberto e não se leva em conta a massa de oxigênio, presente no ar, que vai reagir com a madeira.